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15 de dezembro de 2015

A Importância da higiene bucal em cães e gatos

 

As periodontopatias (periodontites, placas, gengivites, cálculos e perda óssea), são enfermidades  que acometem estruturas do suporte dentário sendo que qualquer anormalidade ou doença nesta região pode causar dor, halitose, alterações comportamentais, febre, sangramento gengival, ulcerações na mucosa oral, edema facial, secreção nasal, mobilidade dentária, gengivite severa, retração gengival, exposição da raiz, hemorragia gengival branda e moderada, abscessos periodontais, fístulas oronasais e infra-orbitárias, desconforto, dificuldade de mastigação e deglutição.

Isso,  consequentemente afeta a saúde sistêmica, pois sabe-se que os microrganismos presentes nas lesões da cavidade oral podem penetrar na corrente sanguínea e se acumular em outros órgãos e tecidos como coração, pulmão, fígado e rins causando infecções graves como  glomerulonefrite, hepatite, endocardite, meningite e artrite. Dessa maneira, a doença periodontal deixa de ser um problema meramente estético, se tornando um PROBLEMA CLÍNICO.

Até 95% dos cães e 50% dos gatos com mais de um ano de idade apresentam algum grau da afecção. Na prática clínica, admite-se que 100% dos animais adultos apresentam graus variáveis de doença periodontal, com implicações relacionadas à presença de cálculo dentário.

A doença peridontal possui etiologia variada, entretanto, na maioria das vezes é causada pelo acúmulo de placa bacteriana sobre os dentes e tecidos adjacentes. A microbiota da boca do animal, o status imunológico, a quantidade de saliva produzida, raça, idade, rotina de limpeza profilática e o tipo de alimentação oferecida favorecem o aparecimento de tal enfermidade.

 

 

 

Os animais dependem de seus tutores para a higienização bucal. Uma orientação deficiente e a falta de informação dos proprietários contribuem para   o aparecimento das odontopatias.

A prevenção da maioria das doenças consiste principalmente na boa higiene oral, iniciada precocemente, com  escovação diária, ou pelo menos três vezes por semana, com um creme dental apropriado. Alguns comestíveis dentários, que contem formato de stick podem ser utilizados, sendo esses aliados à escovação, com o intuito de reduzir incidência de tártaro e acumulação de placas, pois  provocam abrasões e facilitam a remoção natural de restos alimentares acumulados entre os dentes.

Outras formas de prevenção podem ser associadas, evitando comidas caseiras, doces e farináceos. Proporcione ao seu animal brinquedos mordedores, roedores e snacks, que fazem a remoção parcial da placa bacteriana.

O uso de creme dental humano não é recomendado, pois seus componentes podem promover alterações na saúde do animal, causando intoxicação leve a graves, como é o caso do flúor. O sabão, utilizado na composição, leva a irritação gástrica e consequentemente ânsia e vômito.

O tratamento básico consiste na tartarectomia ou limpeza de tártaro, que deve ser realizada com o animal anestesiado e material odontológico adequado. Este procedimento é considerado rápido e de simples execução, devendo ser realizado somente por um médico veterinário. Na maioria dos casos faz-se o uso de antibioticoterapia profilática antes do procedimento, sendo vantajoso por promover a diminuição da inflamação, infecção, do sangramento, da halitose, e permite a recuperação mais rápida dos tecidos.

Para maiores informações sobre diagnóstico, prognóstico e tratamento procure seu médico veterinário.

 

A Clínica Especializada em Medicina Animal – CEMA – está aguardando sua visita. Marque sua consulta e tire quaisquer dúvidas sobre esse ou qualquer outro problema que seu animal possa apresentar.

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